terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desvirtuante egoismo

Outro dia li no Facebook
Que é difícil encontrar um grande amor
Mas que é mais difícil ainda esquecê-lo.
É a pura verdade
Meu último há tempos se foi
Mas as feridas ficaram
Com o tempo elas se confundem pela alma
Como sem raízes nem explicação
Já hoje nas voltas do mundo
O revi
A encontrei em frangalhos
Fui amigo, dei colo...
Percebi os fantasmas que o passado me deixou
As raízes que matutavam minha existência
E que me quietavam para o amor
Me joguei como que acendendo a ardência
De um sentimento apagado quase em cinzas
Voltei a saber a docura que é uma companheira
Mas fui tolo porque esta alegria não cabia
Não era possível a sinceridade
Pra dar certo tinha que fazer tipo, fingir que não era comigo
Sentimento era palavra proibida
Envolvimento era só para depois
O sexo era sem compromisso
E a proposta não era de exclusividade
A preocupação quanto ao trato comigo era ausente
Eu tinha que aguentar verdades nuas esfregadas em minha cara
E só podia ser calado!
O que era grande amor virou aventura
Não pelo individualismo alheio
Mas porque fui eu quem não soube amar.

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