quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Me respeite!

Não fale comigo virtualmente
Quero o calor de suas palavras
Ao vivo
Com todos os sabores
Deixe para os tolos a distância
Tenha a hombridade de apertar minha mão
Prefiro um abraço cheiroso
Necessito tatear sua fisionomia se alterando
Respondendo aos meus estímulos
Isto nem com o melhor eletrônico do universo
Para ouvir suas reações corpóreas a cada instante
Tenho que cafungar o cheiro de sua sinceridade
Com todos os sentidos possíveis
E imagináveis

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O medroso

Eh, medroso! O mundo te assusta.
O assombramento das sensações
Faz-te cair em uma enrascada.
As pessoas estão todas em valas comuns
Como sendo impessoais a ti.
Tú é incapaz de amar porque isto te dá pavor, paura.
Mal sabe que na sociedade do individualismo
Você também é vítima.
É produto.
Desvaloriza quem te cerca
Para cercar-te de segurança.

Você não aceita críticas.
Pois o simples ato de ter de refletir sobre elas
O faz perder o chão de antemão.
Sua presunção é cômoda.
Mas isto te traz consequências nefastas.
Afinal como só aprende com os erros
Vive quebrando a cara.

Todos os dias você expõe para todos os teus medos negando-os
Na tentativa desesperada de se convencer que não os têm
Sempre zombando deles como se não fossem seus
Acha que tá convencendo quem?
Tem medo de ser medroso e se diz o mais valente.
Mas, medroso, o tempo passa! E a vida é curta.
Tudo passa e quando menos percebe perdeu teu tempo
Não viveu intensamente.
Passou pela vida vivendo errado.
Como disse Raul Seixas:
Melhor viver 10 anos a 1000 do que 1000 anos a 10.